No quinto semestre aconteceram coisas indescritíveis, iniciando pelo PA que foi um grande desafio, acredito para todos nós alunos. O tema escolhido para a construção do nosso PA era muito polêmico, cotas nas universidades públicas, e foi algo difícil de construir. E penso hoje que talvez nunca haja uma resposta certa para nossos questionamentos.
As interdisciplinas de Gestão da Educação e Organização do Ensino Fundamental trouxeram em sua essência novas reflexões sobre o que deveríamos esperar das Escolas e como poderíamos levar ou acrescentar um pouco disto nas nossas Escolas. Pensar numa Escola moderna, onde todos podem opinar e deixar o poder centralizador e caminhar para uma gestão democrática ainda esta muito longe para ser alcançada, mas de certo modo a uma vontade dos educadores para que esta vontade posa virar realidade.
Com a interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta nos fez refletir sobre nossas próprias convicções. E ao final o que somos sem o pensamento da Psicologia? Acredito que seriamos pessoas estagnadas em nós mesmos, sem saber para que lado olhar ou até mesmo sem saber que existe um lado para olhar.
Com a chegada do quarto semestre nos foi revelado uma nova visão a cerca de como trabalhar três, das principais disciplinas desenvolvidas na Educação Básica. Os nome das interdisciplinas, “Representação do mundo...” já nos instigávamos o que seria proposto no semestre.
Começando pela Interdicisplina Representação do mundo pela Matemática, que nos trouxe como proposta, atividades lúdicas, que utilizavam características do nosso cotidiano, conseguindo nosso entusiasmo e fascínio para resolver as “difíceis” questões de matemáticas, nos fazendo refletir sobre a importância de como trabalhar a matemática em sala de aula.
Na interdisciplina de Representação do mundo pelas Ciências Naturais, nos instigou a refletir sobre as questões a serem trabalhadas na disciplina em questão trazendo na sua fundamentação teórica das idéias de Edgar Morin que trazia especialmente o aspecto de mudança de paradigmática da ciência e da organização social através dos estudos aplicados nas escolar.
A interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais tinha como proposta a analise curricular sobre esta disciplina, pois os Estudos Sociais que vem com uma grande bagagem de discussões, que são as propostas vigentes de ensino, não distinguem as idéias morais e religiosas que estão inseridas na nossa história, na verdade tudo se transforma numa coisa única.
Fazer uma retórica sobre o terceiro semestre trouxe nela ótimas lembranças, que ainda estão vivas em minha memória. Neste semestre deve uma característica que marcou para mim no restante do curso, tanto que a temática do meu trabalho de conclusão foi escolhida neste semestre, ludicidade.
A interdisciplina de Ludicidade e Educação trouxe em sua aprendizagens uma reflexão sobre o meu trabalho: Teria eu condição de me tornar uma Ludo educadora? Esta pergunta ficou embrenhada em meus pensamentos no decorrer do curso e hoje estou colhendo os frutos plantados naquele semestre pela Professora Tânia Fortuna, que através do seu trabalho nos ensinou as possibilidades de educar através da ludicidade.
Lembro também com muito carinho das interdisciplina de Teatro e Educação, Música na Escola e Literatura infantil que foram grandes incentivadoras que completaram nossa reflexão sobre as diversas maneiras de aprendizagens que poderíamos apresentar para nossos alunos.
E finalizando as lembranças, a interdisciplina de Artes Visuais, nos possibilitou uma rica saída de campo visitando a 6ª BIENAL do MERCOSUL, revelando as diferentes visões que a arte pode trazer em nossas salas de aula.
Ao iniciar o segundo semestre do curso, muitas das nossas angustias haviam passado, mas há sempre novas dúvidas, desafios a serem superados indiferentes de serem novos ou não.
Neste semestre uma das principais evidencias de aprendizagem esta relacionada a Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I, onde podemos interagir com os ensinamentos do Estudo da Epistemologia Genética de Jean Piaget.
Na Interdisciplina de Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica, ao trabalhar com o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, podemos entender melhor este processo, de grande memória da educação do Brasil.
Contudo, não posso de deixar de evidenciar as Interdisciplinas de Fundamentos da Alfabetização e Infâncias de 0 a 10 Anos, nas quais nos proporcionaram uma aprendizagem de grande relevância para nossa formação, trabalhando, de modo interdisciplinar, trazendo em seus contextos autores como Emília Ferreiro, trabalhando a Psicogênese da Língua Escrita e Métodos de Alfabetização, e uma ótima reflexão sobre a formatação da Escola em relação à Escola da Ponte.
O Primeiro semestre iniciou com umas das principais aprendizagens deste curso, aprender a utilizar as ferramentas tecnológicas que seriam utilizadas no decorrer de todo curso. Lembro ainda hoje, de como foi difícil entender o que era um “Wiki”, uma palavra que nunca tinha ouvido falar.
Assim foi apresentadas as Interdisciplinas de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação e Seminário Integrador, onde conseguimos aprender o inicio desta nova construção, foi difícil, criar um “Blog”, outra palavra que nunca tinha ouvido.
Para ressaltar também neste semestre iniciamos com duas importantes disciplinas, na área da educacional, que foram Escola, Cultura e Sociedade- Abordagem Sociocultural e Antropológica e Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, onde nos nortearam nos primeiros passos em relação a formação histórica e sócio cultural da escola, como também na sua estruturação inicial, com a formatação do currículo e a construção do projeto pedagógico.
Todas essas novas vivências foram estranhas no começo, acredito que para muitos de nós, mas hoje sabemos ao final da caminhada o verdadeiro sentido de tudo construído até aqui.
Esta semana ao finalizar meu portfólio de aprendizagens pude perceber que encontrar energia criativa e deixar fluir nossas perspectivas e, encontrar momentos de satisfação que atendem nossas necessidades de exploração e expressão de nossos anseios é uma tarefa incessante para os educadores. Sendo assim, este Estágio tornou-se a expressão da minha criatividade.
Ao executá-lo precisei ir muito além da sensação de não o compreender por suficiente, pois ele precisava ser algo extraordinário, algo que me identificasse. Em cada situação de planejamento me remetia à intensidade emotiva que transparece de alguma forma, em constantes acessos como de raiva, alegria, decepção, entre muitos outros, constantemente desencadeados em nossas vidas.
Este Estágio, na sua eterna construção e desconstrução na busca de aprendizagens diárias, me vez perceber como educador a grande dificuldade de produzir idéias de aprendizagens lúdicas. Mas o que aconteceu de mais relevante, e que meus alunos me mostraram o caminho para esta busca. Naqueles momentos em que eu trouxe argila para uma modelagem e eles transformaram num momento de simples brincadeira, modelando animais e heróis. No dia em que montei uma cabana na sala de aula para realizar uma Hora do Conto e eles não deixaram desmontar para brincar no restante da manhã, até a hora do descanso, para dormir nela. Foram nas pequenas coisas, que eles me fizeram perceber que a ludicidade deve e esta sempre presente nas aprendizagens importantes na vida de uma criança.
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Nesta semana que passou, pude explorar muitas coisas com a turma. Foram dias especiais e pude trabalhar variados momentos lúdicos, trazendo para turma, novas vivencias de brincadeiras, fazendo assim, eu alcançar novamente meus objetivos pessoais dentro do Estágio.
O diferencial esta semana é que pude realmente brincar mais com eles, interagir nas brincadeiras, fazer parte delas. E isto me fez fazer uma retórica da minha infância e do quando era gostoso brincar com meus colegas de escola. Tempo este que não volta mais, mas sei que ao ouvir meu aluno dizer “profe vem brincar comigo” me faz pensar que o tempo não volta, mas sim, traz outros momentos para serem vividos.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Planejar diariamente é um grande desafio para todos os educadores que estão preocupados em atingir seus objetivos. E não foi diferente para mim nesta semana pensar e desenvolver diferentes aprendizagens através do lúdico.
O tema alimentação sempre trás grandes possibilidades de atividades, dentro destas atividades o que se torna difícil é realmente achar brincadeiras que envolvam o tema.
E pensando em todo o trabalho que tive nesta semana em planejar, em pensar nas atividades, e nos momentos em que tudo ocorreu, percebi que o momento mais lúdico foi realmente o menos planejando, o mais simples em todo que contorna esta loucura que é a rotina escolar.
A Brinquedoteca foi o lugar escolhido por eles para utilizarem na sua aprendizagem, por que? Fiz esta pergunta variada vezes, penso que é o lugar que elas mais gostam e esperam para freqüentar, ou talvez porque sugerir brincarem de fazer “comidinha”. A questão é que eles brincaram e exploraram naquele momento tudo que queriam saber sobre comida. Fizeram perguntas, como: "profe você gosta de carne?" " Eu vou fazer massa com molho!" imaginaram comidas, o faz de conta foi realmente algo maravilhoso de se presenciar.
Há momentos que realmente não podem ser explicados, apenas vividos, aprendizagem é isto, vivenciar e guardar para sempre dentro de você.
"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Nesta semana que passou fazendo meu planejamento, refleti sobre tudo que já tinha trabalho e observei que faltavam brincadeiras, aquelas velhas brincadeiras da minha infância.
Penso que, hoje na infância de muitas crianças, faltam sim, as brincadeiras que não necessitam de objetos, mas sim brincadeiras faladas, de ação motora e não apenas de ficar sentado sem sair do lugar.
Então esta semana decidi inserir mais destas brincadeiras, mas enfrentei algumas dificuldades, pois a maioria destas brincadeiras possuem regras, que as vezes são de difícil compreensão para crianças maiores e como seria para crianças de quatro anos, esse foi meu desafio desta semana, criar brincadeiras que poderiam ser entendidas pelos meus alunos.
E assim depois de muita pesquisa encontrei uma brincadeira que adorava brincar que era “Salada mista”, claro modifiquei algumas coisas e a turma adorou. Outra que adorava brincar era de padeiro, pois em duplas fazíamos de conta que o colega era o pão e tínhamos que amassar, eles curtiram muito, pois o toque é interessante nesta idade do egocentrismo, fazendo com que eles olhem e façam algo por alguém, além deles próprios.
Acredito que esses momentos foram de grande aprendizagem para todos, e principalmente para mim, que passei mais alguns obstá-los com o planejamento, aprendendo que tudo se transforma com um pouco de imaginação e que nada é inato para sempre.
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses" Rubem Alves
Na semana que passou encerrei a atividades que falavam de Higiene, e pensei: como vou transformar estas aprendizagens em momentos lúdicos?
Então surgiu a personagem “Camila”, ( personagem do livro: Camila faz xixi na calça. Autor: Delvaux, Nancy; Pétigny, Aline de. Editora: Larousse Brasil. São Paulo, 2003.) que foi tirada de um livro, na qual a história foi narrada para a turma.
Eu sabia que a turma tinha adorado a história da “Camila”, pois ela fazia coisas que acontecem com eles também, e precisava utilizar esta identificação que a turma tinha com ela. A Boneca que narrei a história já era “A Camila”, só faltava eu fazer uma função para ela.
Assim surgiu a nova mascote da turma, que com sua sacola cheia de objetos, vai para casa de um colega todos os dias para viver novas aventuras. E ela sempre tem uma tarefa para ser realizada, desta vez ela está aprendendo a escovar os dentes e passar fio dental. Camila tem um Diário, que nele pode ser registrado todas as aventuras da Camila, que claro são realizadas pelos familiares das crianças, pois eles não sabem escrever.
E mais uma vez pude transformar a aprendizagem num momento lúdico, e a cada dia que passa aprendo que é possível sim, ser um lúdico-educador.
Nesta semana meu planejamento incluiu um tema solicitado pela Escola, Família. Este tema foi proposto pela Escola, pois esta semana presidia os Dias das Mães e trabalhar a Família é algo especial. Mas meu pensando estava voltado para o lúdico, pois não queria desviar dos meus objetivos.
E planejando pensei: o que fazer? Sim, conheço uma história, “A cama da mamãe” . Autor Joi Carlin; Tradução Ana Maria Machado, traz o tema. E agora era pensar no lúdico.
Assim lendo a história e planejando de que maneira deveria contar, que recurso utilizar, surgiu a idéia de fazer uma cabana na sala de aula e contar a história, pois há um momento da história que as crianças, personagens da história, montam uma cabana para brincar. Adorei!
Iniciei o momento, confeccionei uma cabana na sala para realizar a Hora do Conto, enquanto a turma fazia um lanche, quando eles voltaram para sala a turma reagiu com muita simpatia à brincadeira.
A turma gostou tanto que pediram que eu deixasse a cabana até a hora de dormir, e brincaram pelo resto da manhã. E a segunda atividade não pude realizar, pois como a turma gostou muito de brincar na cabana, fiquei triste em desmanchar.
Acredito que este momento foi de grande aprendizagem para eles e para mim, pois o lúdico é um momento especial para todos. E como eu gostaria que todos os adultos tivessem esta oportunidade de brincar, talvez o mundo fosse um pouco diferente!
Acima esta a foto da "nossa cabana" .
Está semana pensando no meu planejamento, como iria fazer com que meus alunos aprendessem brincando, fiquei um pouco frustrada, pois nada vinha em minha mente.
Então realizei meu planejamento com as idéias que eu tinha, e consegui aplicar tudo conforme o planejado. E foi num deste momento de proposta de atividade que pude perceber que as crianças de certa forma, transformam o aprendizado numa brincadeira. Como? Não sei, esta visão de mundo deles é realmente lúdico e inexplicável!
A segunda atividade proposta da segunda-feira, era modelar com argila, como fazia o personagem da história contada na atividade anterior. Solicitei que os alunos modelassem o que eles desejassem, sem dar sugestões, sabem o que aconteceu? Eles brincaram com a argila, fizeram bonecos, personagens que eles gostam, carrinhos, o que a imaginação deixou que eles realizassem. Observando isto me dei conta eles estavam aprendendo brincado. E naquele momento me senti novamente um ludoeducador.
E após refletindo na avaliação diária, fiquei em dúvida desta minha conquista, será realmente que as crianças iriam brincar se eu fizesse esta proposta diferente, ou se de qualquer forma eles brincariam?
Quero pensam que foi sim a forma que eu realizei a proposta, sem pensar no lúdico.
Abraço, Emília Peters.
"A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente." Rubem Alves
Sabemos que está, como as outras etapas que passamos são de grande importância na formação.
O Estágio para mim está sendo de grandes desafios. E o maior de todos é atingir meu desafio principal que me tornar um ludoeducador, na qual eu comentei na postagem anterior.
Os desafios são muitos e a cada planejamento eu me pergunto o que posso fazer para que esses momentos aconteçam.
Então esta semana que passou aconteceu algo muito interessante. Na sexta- feira tinha planejado com a professora de música cantar uma música “o Chuveiro” que falava de higiene de uma maneira lúdica, mas ela não pode comparecer na escola por motivos pessoais, então pensei como vou substituir a aula dela, cantei sim, com meus alunos a música, mas como ela sempre traz algo mais no repertório, tive tempo e pensei: Vamos brincar!
E começamos brincar de uma brincadeira de quando eu era criança, Enquanto seu lobo não vem! Que fala de uma maneira lúdica do momento da higiene do banho.
Então como não conseguimos ser ludoeducadores? Naquele momento me pareceu fácil. O sentido de tudo é brincar com meus alunos, mas o desafio e como todos os dias fazer isto? Mas está é apenas uma evidencia que consegui, gostaria que as próximas vezes eu tenha mais vivencias como está apresentada hoje.
Abraços, Emília Peters.
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..." Rubem Alves
Iniciamos mais uma ano, ano este, que será decisivo em nossas vidas, pois é assim que me sinto neste momento. Chegou o grande momento, momento este que vamos provar que tudo que aprendemos neste curso não foi "em vão", o Estágio vem com esta proposta, mostrar a todos o que podemos fazer de melhor. A formação de um professor é uma construção contínua, pois como qualquer profissional demos o dever de estarmos sempre atualizados no que nosso profissão exige. Então "mãos a obra!".
E assim afirmo: Acredito que ser professora é ser especial, pois eu me sinto realizada quando vejo o brilho nos olhso dos meus alunos quando eu chego na sala, aquilo para mim já basta, pode até ser pouco para muitos, mas esse pouco para mim é muito!
Agradeço todos os dias por poder ser professora, e estar realizando os meus sonhos, pois sempre que alguém critica minha profissão eu lembro na frase de Madalena Freire "Só ama ensinar, quem ama aprender."
É isso que amo, amo aprender, sempre fui muito curiosa, queria sempre saber o porque das coisas e agora posso ajudar os meus alunos a descobrir esses "porquês".
E estar em busca de novos conhecimentos deve ser uma rotina na vida de um professor, pois a busca do conhecimento é infinita!
Que Deus ilumine a todos neste caminho.
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei."
Allan Kardec (1804-1869)
